Foto: Renan Mattos (Diário)
Com a aprovação, ontem, pelo Conselho Universitário (Consu) da resolução interna que prevê uma estrutura bem mais enxuta para o campus principal e para os demais campi, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) começa a viver uma nova realidade, a partir do mês de agosto.
A instituição de ensino mais importante do interior do Estado experimentará uma rotina com menos 354 servidores com funções gratificadas (FGs), isso quer dizer que funcionários tendem a acumular mais funções nos centros e mais a Reitoria, além dos campi de Cachoeira do Sul, Palmeira das Missões e Frederico Westphalen. Atualmente, há 759 FGs na UFSM.
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A reforma administrativa já estava em curso pelo reitor Paulo Burmann e sua equipe, mas talvez andasse a passos mais lentos devido a resistências dentro da universidade. Só que os decretos baixados pelo presidente Jair Bolsonaro aceleraram as medidas.
O enxugamento, na visão de alguns, e adequações à realidade do ponto de vista de outros, era uma questão de tempo na Federal. Mas, é claro que Bolsonaro acabou dando uma mãozinha a Burmann para colocar em prática a redução de FGs e até para dividir o desgaste das medidas.